No Quilombo do Leblon, território historicamente marcado pelo ativismo abolicionista, as camélias eram não apenas cultivadas, mas também comercializadas. Essas flores ganharam um significado especial entre os abolicionistas, que as utilizavam como insígnia em seus paletós, simbolizando sua militância e luta pela liberdade.
Além do papel simbólico, as camélias também encontraram espaço nos jardins das casas de abolicionistas. As flores se tornaram um símbolo vivo da luta pela liberdade e igualdade racial, proporcionando um senso de coletividade e pertencimento dentro da comunidade.
A presença das camélias no Quilombo do Leblon, tanto na lapela dos abolicionistas quanto em seus jardins, simbolizava a coragem, a determinação e a esperança de um futuro livre de escravidão. Essas flores se tornaram um poderoso ícone representativo da resistência histórica e do movimento abolicionista no Brasil, deixando um legado na luta pela igualdade racial e na construção de uma sociedade mais justa.
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